sexta-feira, 30 de março de 2012

Natureza morta


Por fora é bonita, é verdade.
O aspecto rústico me prende, ganha a atenção.
Matizes distintas se misturam ao reboco.
Uma pequena flor.
Uma janela fechada.
 Contornos feitos pelo sol
Por quê a madeira?
Natureza morta cheia de vida.

sexta-feira, 23 de março de 2012

A ausência


 
Ora, só existe ausência do outro: 
é o outro que parte, sou eu quem fica. 
O outro está em estado de partida, de viagem [...]  
(Roland Barthes)

Devir


Da fotografia para o devir...
 

Teia

No desejo de encontrar no percurso
teias que toquem os céus ...

sexta-feira, 16 de março de 2012

diálogo (im)provável

- Ei, Nietzsche: o que é a arte?
- Uma grande mentira...Força universal,
manifestação, estrutura do conhecimento,
ponto de vista,
 compreensão estética...
- Mas, verdade para que? Por que? 

terça-feira, 13 de março de 2012

13/03


Apreciar o devir.
Olhar o (des)conhecido.
Ler Barthes, Foucault, Deleuze em vários sopros.
Desejá-los, escreve-los, escutá-los...
Esperar pausa, silêncio, escuta, ausência ou
algum rumor latente (que pode ser da língua, ou não).
E depois, ou ao mesmo tempo, apaixonar-se...



segunda-feira, 12 de março de 2012

OpenBarthes!


Hoje, dia de OpenBarthes!
Espetáculo filosófico, teatro-dança e Roland Barthes.
E quem disse que era para entender tudo?
Ausências,
cacos dos cacos..
Vazio,
o objeto estético.
Professo outra lógica: 
sou simultaneamente e contraditóriamente 
feliz e infeliz.
Sou galho, sou céu, 
sou broto, 
sou luz, sou azul..
(Feliz? In?)
Sou contraditóriamente e simultaneamente
feliz e infeliz.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Aquele olhar

Ali haviam muitos gritos e crianças,
pula-pula, balanço, gangorra, sonoridades...
era de se esperar que ele ou ela se assustasse,
que saísse dali entre galhos e pulos.
Entretanto, me capturava aquele olhar fixo...

 

sábado, 3 de março de 2012